domingo, 5 de setembro de 2010

O rio Aquidauana e o menino.

Se o filho do pescador no rio se encontra.
Se o filho do pescador no rio se banha, se limpa, se purifica, só mergulha e só brinca.
A isso para o mundo das máquinas o que importa ?
Se a eles o rio é só um fio, se a eles o menino é apenas um vadio.
 E o motivo da sua tão bela alegria, não traz lucro para a diretoria.
Olham, sem ter o por que se importar, para eles, aquilo tudo, é apenas um menino a se lavar.
Contudo se o menino do rio cresce, entende, conhece e amadurece, se revolta e se estabelece.
Como homem, como pai, como mestre.
Assim como o rio encontra o mar, todo ser com a sua vida haverá de se encontrar.
Se o simples menino entende que o sentido da sua vida é proteger seu rio, sua essência, seu lugar.
Depois de muito tempo passar, ele compreendeu isso tudo em um dia solar, observando ao longe seu velho pai, no barranco com a linha e o anzol se acabando a cantar.

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